O Musicograma desta semana traz um retrato contemporâneo de dois músicos brasileiros: Fred e Augusto Martins.
Fred toca violão. Augusto, piano e pandeiro. Escolhas que, naturalmente, fizeram com que tivessem formações e personalidades musicais diferentes. Apesar do sobrenome comum, não são parentes. O que os aproxima é o fato de terem iniciado as carreiras na primeira década deste século.
Para situar as carreiras desses dois compositores, considerados os mais criativos da atualidade, o programa visitou arquivos de 2007, ano em que, coincidentemente, Fred lançava o CD Tempo afora e Augusto, No meio da banda. Outra coincidência: eram os terceiros discos das carreias de cada um.
Nos depoimentos gravados na época, revelam a perplexidade diante dos caminhos que a música mundial e a música brasileira, em particular, deveriam seguir para continuar dialogando com o público. A expectativa de Fred e de Augusto Martins é a mesma. Falam dos movimentos da MPB do século passado, ainda referências do mercado, mas, em vez de se prenderem a um movimento ou gênero em especial, constroem suas carreiras com uma liberdade de criação nunca experimentada em nenhuma época.
Samba tradicional, bossa nova, rock n roll... Eles cantam e compõem em todos esses gêneros, cifrando a criação musical brasileira como uma das mais valorizadas nos mercados interno e internacional.
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