O governo e o Ministério Público do Trabalho se reúnem para discutir os impactos trabalhistas com o fim das atividades da montadora Ford no Brasil. A audiência virtual teve/tem a participação do Procurador-Geral da República, Augusto Aras. Também participaram a coordenadoria nacional de promoção da liberdade sindical do Ministério do Trabalho e representantes do Ministério da Economia. Segundo a Procuradoria do Trabalho, a reunião foi apenas o início de um diálogo com o objetivo de manter os empregos dos trabalhadores, já que a empresa continuará funcionando no Brasil. Ou de, pelo menos, garantir as indenizações trabalhistas. A Ford anunciou esta semana o fim da produção nas três cidades em que atua no Brasil: Taubaté, interior paulista; Camaçari, na Bahia; e Horizonte, no Ceará. A empresa manterá no país apenas a sede administrativa da América do Sul, do centro de desenvolvimento de produtos e do campo de provas. A justificativa é a ociosidade nas fábricas em decorrência da pandemia. De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté, os 830 funcionários da fábrica tinham estabilidade até o fim de 2021, devido a um acordo de redução de jornada e salários feito no ano passado por causa da pandemia de coronavírus.
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