A CPMI do 8 de janeiro se reuniu, nesta terça-feira (27), para ouvir o depoimento do coronel do Exército, Jean Lawand Júnior. Ele é acusado de ter trocado mensagens golpistas com o coronel Cid, que era ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Foram mais de 8 horas de audiência da CPMI. O coronel do Exército conseguiu no Supremo Tribunal Federal o direito de ficar em silêncio, mas, mesmo assim, respondeu às perguntas dos deputados e senadores.
O coronel foi convocado por causa de mensagens com teor golpista trocadas entre ele e o tenente coronel Mauro Cid, em dezembro do ano passado. Lawand Junior afirmou que era uma conversa entre amigos, sem o objetivo de incitar um golpe de Estado.
O coronel disse, ainda, que se arrependeu de ter proposto uma ação do Exército para impedir a posse de Lula e afirmou que o objetivo das mensagens era pedir uma manifestação de Bolsonaro para apaziguar o país.
Parlamentares do governo e da oposição criticaram a versão de Lawand Junior e o acusaram de ter mentido no depoimento. Para esclarecer essa questão, o presidente da CPMI, Arthur Maia, disse que a comissão vai ouvir o tenente coronel Mauro Cid, na próxima terça-feira (4).
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