Nove em cada dez brasileiros acreditam que as empresas de redes sociais estão fazendo menos do que poderiam para proteger crianças e adolescentes na internet. É o que mostra uma pesquisa do Instituto Alana, divulgada nessa quinta-feira (12/9).
Entre os entrevistados, 97% apontaram que as empresas deveriam tomar algumas medidas para garantir essa proteção, entre elas solicitar a comprovação de identidade dos usuários, melhorar o atendimento e apoio ao consumidor para denúncias, proibir a publicidade e venda para crianças, acabar com a reprodução automática de vídeos como reels ou shorts, e limitar o tempo de uso dos serviços.
O levantamento mostra ainda que oito em cada dez brasileiros acreditam que a lei brasileira protege menos as crianças e adolescentes do que a legislação de outros países. Quando a questão recai sobre a Lei Geral de Proteção de Dados, sete em cada dez entrevistados acreditam que ela não tem sido eficaz no combate à publicidade infantil.
A pesquisa constata também que há uma percepção geral na sociedade brasileira de que as redes sociais têm impacto sobre a segurança, saúde e o desenvolvimento das crianças e adolescentes.
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