Começou o reencontro dos Tupinambás com seu manto sagrado, considerado por eles como um ancestral, um grande ancião. O manto passou mais de três séculos em um museu na Dinamarca e retornou em julho ao Brasil. Ele ficará sob a guarda do Museu Nacional. Em uma cerimônia que vai até quinta-feira (12), os 136 indígenas que viajaram de ônibus da Bahia ao Rio de Janeiro, vão prestar respeito e homenagens a seu ancestral.
Nesta terça-feira (10), os Tupinambás marcharam desde o acampamento até o museu. E vivem um momento de forte emoção e se organizam para, enfim, visitar reencontrarem o manto sagrado. As visitas serão feitas de 15 em 15.
O manto está guardado na biblioteca central do Museu Nacional do Rio de Janeiro, em uma sala com vidros escuros, um espaço pequeno que tem controle de temperatura, umidade baixa e luminosidade reduzida. Há todo o cuidado e proteção necessários para um manto de 386 anos.
Os Tupinambás gostariam de ficar próximos desse manto. Por isso, eles pedem a criação de um museu com todas essas condições técnicas dentro do território deles. Por enquanto, essa visita é restrita aos Tupinambás, mas o museu tem uma previsão de abrir ao público em geral em 2026.
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