Empreguetes e não empreguetes de todo o país já sabem quem ela é. A voz de Ex Mai Love, a Beyoncé do Pará, a próxima convidada do Segue o Som: Gaby Amarantos.
Distante fisicamente das cenas musicais “estabelecidas”, na última década, o Pará exportou para o Brasil um novo movimento. Uma onda crescente de ritmos, que nos trouxe o tecnobrega, as aparelhagens, os festivais, os fenômenos de vendas e, também, Gaby Amarantos.
Em entrevista ao Segue o Som, a cantora fala dos sons amazônicos, caribenhos e surinamenses que influenciaram seu trabalho, dando como exemplos Clara Nunes e o dominicano Juan Luis Guerra, cujo clipe “Ojalá Llueva Café” vem acompanhado de outros: Banda Techo Show, Zouk Machine, Maldo, Felipe Cordeiro e Tonny Brasil.
Maurício Pacheco e Mauriano Marovatto, apresentadores do programa, mostram como os artistas paraenses foram beber na fonte do Synthpop. Também conhecido como electropop ou technopop, este movimento se espalhou por todo o mundo, influenciando artistas de várias latitudes. Desde a Gang do Electro, Kraftwerk, Gershon Kingsley, até o angolano Francis Boy, expoente do kuduro, que hoje mistura house music com batidas africanas. E, ainda, a banda inglesa Depeche Mode, que há 25 anos compõe belas canções com marcadas influências da música eletrônica. A conferir.
Voltando para Gaby Amarantos, o programa entra numas considerações sobre o brega e o pop e pelo pop-brega, que só é brega quando cantando em português, isto porque Beyoncé – a autêntica – não é brega, é pop.
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