Com sintomas inicialmente confundidos com os de algum problema cardíaco, o transtorno tem no diagnóstico um dos grandes desafios. O tratamento e o retorno ao convívio social também são situações difíceis para quem sofre com o problema.
Os médicos e apresentadores Camila de Souza e Enrique Barros conversam com a doutora em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Gisele Gus e com a doutora em Psquiatria pela Faculdade de Medicina da UFRGS Elizeth Heldt.
Silvana Ponzecchi, 47 anos, foi diagnosticada em 2005, depois de enfrentar episódios frequentes e intensos de ansiedade. Fernanda Preussler, 32 anos, trata o transtorno há mais de três anos.
O transtorno pode ser confundido com outros problemas, como a depressão. Foi o caso de Silvana, cujos primeiros sintomas vieram acompanhados de falta de ar e sensação de perseguição. Com acompanhamento médico, ela conseguiu reverter o quadro. Mas ainda precisa ficar atenta, pois qualquer situação de impacto emocional mais forte pode deixá-la vulnerável, como ocorreu quando perdeu a mãe.
Fernanda teve a primeira crise enquanto dirigia seu carro. Com medo de bater o veículo ou mesmo se perder, com o tempo ela parou de dirigir. O transtorno fez com que ela pedisse demissão do trabalho ao ser comunicada que teria de viajar. Para superar os problemas causados pelo transtorno, ela faz tratamento medicamentoso e terapia cognitiva comportamental.
Produção: Daniel Pedroso
Realizaçã: Fundação Pe. Urbano Thiesen / TV Unisinos
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