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Araya

Documentário venezuelano foi reconhecido no Festival de Cannes

Soy Loco por ti Cinema

No AR em 16/12/2015 - 02:30

Terça-feira, 15 de dezembro de 2015 (madrugada de terça para quarta-feira), à 0h30

Araya é uma antiga mina de sal natural da Venezuela cujos recursos são explorados manualmente há muitos anos. Com imagens de refinada poesia, a diretora Margot Benacerraf apresenta a vida dos “salineiros” com seus métodos tradicionais de trabalho, antes do seu desaparecimento definitivo com a chegada da exploração industrial e de seus avanços tecnológicos.

O filme retrata um dia na vida de três famílias que vivem em um dos mais inóspitos lugares do planeta - a península de Araya, situada no nordeste da Venezuela. Durante 450 anos, desde a chegada dos espanhóis à região, o sal foi coletado manualmente e empilhado em grandes pirâmides brancas brilhantes.

Com vista para a área, uma fortaleza do século 17, construída como proteção contra ataques de piratas, ficou como lembrança dos dias em que o mineral valia tanto quanto o ouro. A cineasta capta o trabalho árduo de “salineiros”, pescadores e demais habitantes da região, em deslumbrantes imagens de alto contraste em preto-e-branco.

No Festival de Cannes, o documentário venezuelano da diretora Margot Benacerraf conquistou o prêmio “Camera de Ouro”, compartilhado com “Hiroshima, Mon amour” (1959), de Alain Resnais, para cineastas estreantes. O longa “Araya” foi escolhido um dos cinco melhores filmes na história do cinema latino-americano na Retrospectiva de Latinamerican Visions (a Half Century of Latinamerican Cinema) da Philadelphia (USA). Reprise. 82 min.




Título original: Araya. País de origem: Venezuela. Ano de estreia: 1959. Gênero: documentário. Direção: Margot Benacerraf.

Classificação Indicativa: 18 anos

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Criado em 10/09/2015 - 21:02 e atualizado em 10/12/2015 - 18:15

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