O desenvolvimento de novas tecnologias tem possibilitado criações antes não imaginadas. O avanço tem alterado o perfil do artista criador, o Estúdio Móvel recebe no estúdio o desenhista industrial, artista plástico e químico Rafael Cordeiro. Ele teve o seu primeiro contato com as novas tecnologias há dez anos atrás e percebeu um novo universo - “eu vi que existia uma grande oportunidade de conseguir materializar as ideias da minha cabeça através da impressora 3D”, conta Rafael, co-fundador do Tunnel Lab, ONG que auxilia jovens de baixa renda a utilizar a tecnologia para desenvolver negócios que resolvam os principais problemas das comunidades em que vivem.
Na conexão, a especialista em tecnologia vestíveis, Lívia Diniz. A artista inter-midiática, designer, professora e carnavalesca acredita que a confecção de uma roupa vai além do universo da moda, para ela os adereços e roupas escolhidas são um meio de se apresentar para o outro e o mundo. Segundo Lívia Diniz, ao incorporar microdispositivos eletrônicos ao mundo fashion, aumentam as possibilidades de interação entre o indivíduo e o mundo.
“ A ciência e a arte dialogam muito bem, apesar de te sido criado, durante muito tempo, uma espécie de rivalidade entre as áreas técnicas e humanas. As pessoas que detinham as técnicas foram capazes de criar objetos únicos, muitas vezes considerados obras de arte em si. O artista está sempre buscando referências nas técnicas atuais, enquanto a arte enriquece o mundo da ciência com o pensamento da sua época”, completa Rafael Cordeiro
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