O Estúdio Móvel de hoje entrevista duas gerações do teatro, Aderbal Freire Filho, um dos mais consagrados nomes do teatro brasileiro e os integrantes da Companhia Volante falando da peça itinerante Panidrom.
Existe cidadania sem arte? É através do teatro que se agitam, desde os tempos da antiguidade, os dramas e narrativas que suscitam a reflexão libertadora sobre o cotidiano social.
Aderbal, além de extensa carreira como um dos mais criativos e críticos encenadores de teatro, militou na formação de grupos e na criação de um curso superior de artes cênicas na UFRJ. E é a esse espaço acadêmico que devemos a gênese da Companhia Volante, um grupo que trabalha com o fundamento da ocupação espacial, levando o teatro às ruas e praças, promovendo um recorte na monotonia apressada dos passantes. Juntar os olhares destes motores do teatro que, cada um à sua maneira, aponta para a chave da caixa preta do inconsciente social, é uma chance de conhecer melhor as labutas, desafios e planos de gente que assume esta missão com amor, bravura e determinação.
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