Com muita honra, o Estúdio Móvel apresenta Marina Abramovic. Nascida em Belgrado, na Sérvia, Marina se tornou a principal expoente da performance no mundo.
Em atividade há três décadas, foi homenageada em dois documentários sobre sua obra, exibidos no Festival: 'Marina Abramovic - Artista Presente', de Matthew Akers, e 'Vida e Morte de Marina Abramovic Segundo Bob Wilson', dirigido por Giada Colagrande.
No papo, Marina fala de sua origem, formação e a relação com seus pais e sua avó - 'extremos e fundamentais', segundo a artista o diferencial no seu caminho profissional e artístico.
Um grande feito, reconhecido pela própria artista, foi ter colocado a performance no mainstream, fazendo com que os olhares se voltassem para este tipo manifestação artística, consagrando-a como tal. Tudo isso com o cuidado de não transformá-la numa mera mercadoria. Para Marina, performance é o próprio corpo livre, livre de apropriações.
Outra questão abordada por ela foi sua relação com o público, os limites do corpo e as possibilidades da mente, trabalhadas com ousadia e muita inteligência por ela. Não à toa, a própria artista se auto intitula “avó da performance' e se tornou referência e fonte de inspiração, inclusive, para o Estúdio Móvel, que teve o prazer de entrevistar, ao longo do ano, diversos profissionais da área, como: Marcela Levi, Dani Lima, Micheline Micheline Torres. Para assistir e se entregar!
Para embalar as entrevistas, a quarta e quinta-feira ficam por conta da cantora e encantadora dos palcos, Silvia Machete. Silvia tem vários talentos, além de também fazer performances em seus shows. Ela não é cantora de samba. Não é cantora de rock. Mas mistura ambos os gêneros, acrescentando bossa nova e outros elementos sessentistas, influências latinas e inspirações circenses. Esta última veio da época em que estudava circo, na escola de Nanterre, onde se especializou em malabarismo e trapézio.
Seus dois CDs, "Bomb of Love – Música Safada para Corações Românticos" e "Extravaganza", entraram no papo, com destaque para algumas canções, como ''Não sou nenhuma santa'', ''Safada'', ''Fim de festa'' e ''Feminino frágil''; esta última, gravada por Erasmo Carlos.
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