Ele era neném e, na falta de talco, a mãe acabou optando pelo açúcar. Esta, talvez, seja uma das melhores formas de resumir a personalidade irreverente e carismática de Wilson Simonal, o homenageado da semana do Samba na Gamboa. O programa entra no clima da pilantragem e, cheio de suingue, reverencia o cantor das multidões, ao lado de Max de Castro e Wilson Simoninha, que apresentam a obra do pai às novas gerações.
“Eu acho que ele tem um papel importante aqui no Brasil, porque ele é, digamos assim, o primeiro pop star negro brasileiro, que fez sucesso tanto dentro quanto fora do Brasil. Ao mesmo tempo, ele nunca negou as raízes dele e já era um cara muito antenado, que misturava tudo. E ele tomou muito pau, durante muito tempo, justamente por causa disto. Mas ele era um cara inventivo com relação a esta mistura e encontrou um jeito de fazer música à sua maneira, um jeito de se expressar”, conta Simoninha.
No repertório, clássicos pra fazer balançar todos os corações, como "Nem vem que não tem", "Mamãe passou acúcar em mim" e "Vesti azul".
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