Desde sua chegada ao Brasil, em 1950, a TV passou a ser uma importante fonte de registro histórico. Esse papel se acentuou na década seguinte, com a utilização do videotape. A vida do país, selecionada pela TV, tornou-se memória de diferentes épocas, para várias gerações.
Para o jornalista Vinícius Romanini, professor da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, “cada lado da história vai puxar para si a narrativa, o poder de verdade da narrativa. Então o jornalismo ele é essencialmente a arte de transformar o registro, o acontecimento em uma história.”
O Ver TV recebe também a jornalista Maria Carolina Trevisan, integrante da rede Jornalistas Livres, e o juiz de direito Rodrigo Tellini, do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.
Sobre o uso das imagens de TV pelos historiadores e os cuidados que estes devem ter, o Ver TV ouviu a professora Rosana Schwartz, da PUC de São Paulo.
A professora de história e de comunicação da Universidade Federal de Minas Gerais, Regina Alves da Silva, lembra um acontecimento mostrado pela TV de duas maneiras completamente distintas.
A professora de jornalismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Marialva Barbosa, publicou um artigo que tem como título a pergunta "Jornalistas, senhores da memória?" Em entrevista ao programa, ela própria responde à pergunta.
Assista também ao conteúdo exclusivo para web:
Para Marialva Barbosa, os jornalistas podem ser considerados “senhores da memória da sociedade”
Historiadora fala que os meios de comunicação podem ser um instrumento de manipulação da memória
Socióloga comenta sobre a importância da história para a sociedade
Apresentador / Editor-Chefe: Lalo Leal
Produtor Executivo: Vitor Chambon
Apoio à Produção: Patrícia Lima
Jornalista: Renato Fanti
Editora de Imagens: Mariana Velozo
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