Para o repórter da Folha de S. Paulo, Jairo Marques, o cotidiano das pessoas com deficiência ainda é ignorado pela maioria dos brasileiros. Este desconhecimento, segundo Marques, se reflete na abordagem jornalística, que segue sempre o modelo “histórias de superação” para mostrar o desempenho de um atleta paralímpico, por exemplo.
“É muito tentador cair na história do heroísmo, é muito tentador mostrar o cadeirante fazer um esforço descomunal para cruzar a linha de chegada”, declara Marques.
Mas, para o jornalista, este tipo de reportagem não acrescenta nada ao público. O ideal seria mostrar a trajetória do atleta, trazer o público para perto da realidade dele. Marques cita como exemplo positivo o documentário Paratodos, que aborda a vida e atividade esportiva dos atletas paralímpicos.
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