Marcos Flaksman, diretor de arte e cenógrafo, acredita que o diretor de arte deve recriar o passado em seus filmes de uma forma realista, mas não tem a obrigação de construir uma réplica exata do período sendo retratado.
O diretor de arte explica que ele não costuma pedir para os historiadores verificarem se todos os elementos utilizados nos seus cenários se adequam perfeitamente ao padrões de cada época abordada.
“O que fazemos na verdade é uma recriação histórica e não uma reconstituição. Não nos cabe construir uma réplica mas sim criar uma indicação do período e de dar continuidade a mesma estética desenvolvida em todos os aspectos da produção, seja na iluminação, figurino etc”, diz.
Para Flaksman, o importante é fazer com que o público acredite que ele está fazendo uma viagem no tempo e ao mesmo tempo manter alguma indicação de que a pessoa está vendo uma obra de ficção.
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