O Amazônia Legal vai até Abaetetuba, no Pará, conhecer o arranjo produtivo do murumuru. Extraído de uma palmeira da região, o fruto dá origem a um óleo largamente utilizado em produtos de beleza, por suas propriedades hidrantes. É bom para a pele e para os cabelos.
No passado, vista como praga, a palmeira cheia de espinhos do murumuru era derrubada e queimada pelos coletores de açaí. Hoje, com a descoberta dos benefícios da semente, a árvore é preservada. A mudança foi possível com o apoio técnico da iniciativa privada, da indústria de cosméticos —a principal compradora da matéria-prima. Agroextrativistas da região se organizaram, então, em associações e cooperativas para o aproveitamento pleno, em escala industrial, da amêndoa.
A missão desta atividade econômica é garantir a melhoria contínua da qualidade de vida daqueles que podem resguardar os recursos naturais à medida que se beneficiam também. Uma relação de respeito, harmonia e interdependência entre homem e natureza.
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