Cerca de um milhão de pessoas fizeram as provas do Concurso Nacional Unificado (CNU) em 228 cidades de todo o país neste domingo (18/08), em busca de uma das 6.640 vagas de emprego em órgãos federais. Isso representa menos da metade dos dois milhões e 140 mil candidatos inscritos.
Para a ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, o número de abstenções acima de 50% está dentro da expectativa, na comparação com outros concursos do mesmo tamanho, e o saldo é positivo devido à baixa judicialização, já que não foi registrada nenhuma ação judicial relativa ao concurso entre sábado e domingo.
De acordo com o governo, o custo de aplicação teve um acréscimo de R$ 33 milhões com o adiamento das provas de maio para agosto, motivado pelas enchentes no Rio Grande do Sul. A previsão inicial de gastos adicionais era de R$ 50 milhões. Quanto às ocorrências, foram registradas em apenas 0,2% dos locais de aplicação. Alguns tiveram falta de energia, que foi restabelecida sem prejuízo aos candidatos. E cerca de 500 participantes (0,05% do total) foram eliminados por condutas proibidas pelo edital. Entre elas, sair da sala levando o caderno de prova.
A ministra Esther Dweck adiantou, ainda no domingo (18/08), que esse modelo de concurso deve ser repetido em agosto do ano que vem. No entanto, isso vai depender do orçamento da União para 2025, que está sendo discutido no Congresso Nacional.
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