Plataformas como o YouTube e a Netflix impulsionaram uma nova forma de consumo de conteúdo audiovisual em todo o mundo: o vídeo sob demanda (VoD). Se antes tínhamos que nos programar para assistir a um programa, filme ou série em determinado horário, hoje com a internet podemos ter acesso aos mais variados produtos de acordo com nossa própria disponibilidade. "É uma vantagem que não tem mais como reverter", destaca o jornalista Marcelo Forlani em entrevista ao Mídia em Foco.
A comodidade e a facilidade que esses serviços on-line oferecem - muitas vezes disponibilizando todos os episódios de uma série de uma só vez, por exemplo - têm provocado adaptações às emissoras de televisão. Forlani acredita que esse tipo de consumo a partir do VoD já configurou também um novo tipo de consumidor.
É por isso que Igor Kupstas, diretor da O2 Play, produtora que atua nesse segmento, avalia que as produções das tevês tendem a ir cada vez mais para o universo sob demanda, com mudanças particulares nessa migração de plataforma.
"O próximo passo desse cenário, que já é digital, num prazo muito curto é sua plataforma principal ser on-line, estar na internet. Eventualmente até com produções exclusivas para o sob demanda. Os canais podem ter produtos e subprodutos primeiro para o on-line ou só para o on-line que nem entrem na grade de programação", analisa.
O Mídia em Foco discute a produção e distribuição de séries sob demanda nesta quarta-feira (1º/11), às 22h30, na TV Brasil.
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