São raros os concertos dedicados exclusivamente à música brasileira de concerto em nossas temporadas, fora de eventos específicos, como Bienais ou outros de caráter temático. Uma das instituições que mantém projetos desta natureza é a Cia Bachiana Brasileira. Está na raiz de sua criação e existência. Foi o caso de um de seus concertos, que recebeu o nome de Noite Brasileira.
O programa destaca obras orquestrais e apresenta três compositores que deixaram sua marca particular. O primeiro, Carlos Gomes, é considerado o maior compositor do século XIX no Brasil, e talvez nas Américas. Grande operista, teve também uma produção de música de concerto significativa. É o caso da Sonata para Cordas.
A. Carlos Gomes – Sonata para Cordas; Cia. Bachiana Brasileira, regência de Ricardo Rocha
Villa-Lobos foi segundo compositor desta Noite Brasileira regida pelo Maestro Ricardo Rocha. A série de Bachianas Brasileiras está entre as mais conhecidas e expressivas de sua produção. Tem Johann Sebastian Bach como modelo e adota soluções profundamente pessoais e brasileiras:
H. Villa-Lobos – Bachianas Brasileiras Nº 9; Cia. Bachiana Brasileira, regência de Ricardo Rocha
Guerra Peixe, o terceiro nome do programa, tem igualmente uma trajetória personalíssima. Pesquisador importante de nossa cultura popular, em particular a de Pernambuco, traduziu em sua obra o compromisso com nossos artistas e seu engajamento pela construção de uma identidade própria de nossa cultura.
C. Guerra-Peixe – Roda de Amigos; Cia. Bachiana Brasileira, regência de Ricardo Rocha
Direção-geral, roteiro e apresentação: José Schiller
Direção e edição: Gustavo Borjalo
Produção-executiva: Cristina Maluhy
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