O maior massacre de presos no país completava 20 anos quando o Caminhos da Reportagem exibiu o programa pela primeira vez em outubro de 2012. Só meses depois, o caso começou a ser julgado. O programa levou ao ar as várias versões da execução que tirou a vida de 111 presos. Entre os entrevistados: sobreviventes, parentes de vítimas, ex-funcionários, o ex-governador Luiz Antônio Fleury Filho, a advogada dos policiais militares réus no processo e até a cantora e dançarina Rita Cadilac, conhecida como “a madrinha dos detentos”. Destaque para o perito Osvaldo Negrini, que relata desde a dificuldade para entrar nos pavilhões e exercer o seu trabalho até as cenas de horror.
A reconstituição com o olhar de quem, de alguma forma, esteve envolvido na tragédia, fez Carandiru, as marcas da intolerância um documentário de televisão merecer menção honrosa em um dos prêmios de jornalismo e de direitos humanos de maior prestígio no país, o Vladimir Herzog.
Reportagem: Aline Beckstein, Fernanda Balsalobre, Gustavo Minari
Produção: Alessandra Valenti, Betania Dutra, Luana Ibelli, Mayara Lopes, Neila Carvalho, Renato Rocha, Vivian Carneiro
Imagens: Décio Ciappini, Amâncio Ronque, Anderson Barreto, Eduardo Viné, Luís Araujo, Marco Aurélio, Sérgio Meirelles
Auxiliares: Luís Fernando, Eduardo Braz, Paulo César, Rodrigo Costa, Rodrigo Matos
Videografia: Peterson Isidoro
Edição de imagens: Jorge Carvalho e Marcos Cabral
Finalização: Jorge Carvalho
Edição de texto e Direção: Bianca Vasconcellos
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