“Se o travesti não for cabeleireiro ou costureiro e, der sorte, eu não conheço trabalhando em outro canto não”, diz Jacinta Rodrigues, educadora social da Ong Barraca da Amizade (CE). O Caminhos da Reportagem conheceu a realidade de cearenses que são expulsos de casa quando assumem a transexualidade. A maioria acaba se prostituindo.
O oposto acontece com o transexual que estudou primeiro para depois se assumir na sociedade. É o caso da delegada Laura Castro, que foi sozinha para a Tailândia para a cirurgia de mudança de sexo. E não se arrepende.
Entre tantas histórias de drama e superação, o professor de idiomas Luiz Fernando e a analista de sistemas Daniela Andrade contam como é uma entrevista de emprego ao assumir a nova identidade, para conseguir uma vaga no mercado de trabalho.
Considerado o “travesti da família brasileira”, Rogéria se identifica como Astolfo Barroso Pinto, mas, não se considera gay e nem mulher. Ela diz que é uma atriz 24 horas por dia, que escolheu o papel de uma mulher chique para sobreviver nos palcos do mundo.
Roteiro e direção: Bianca Vasconcellos
Reportagem: Aline Beckstein, Gustavo Minari, Luana Ibelli
Produção: Aline Beckstein, Carolina Pavanelli, Luana Ibelli, Natália Keiko e Thaís Rosa
Apoio à produção: Carlos Molinari
Imagens: Alexandre Nascimento, Édina Girardi, Eduardo Viné, João Marcos Barbosa, Rafael Rosa; Sidmar
Auxiliares: Eduardo da Silva, Daniel Teixeira, Lion Silva, Sérgio Almeida
Sonoplastia: Priscila Resende
Edição de imagens: Caio Cardenuto, Rodger Kenzo
Finalização de edição de imagens: Rodger Kenzo
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