O curta francês "Le Coucher de la Mariée" é considerado o primeiro filme erótico da história. Realizado em 1896, mostra a atriz Louise Willy tirando a roupa em sua noite de núpcias. Em 1908 foi lançado em Paris "La Bonee Auberge", obra pioneira do sexo explícito no audiovisual.
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Hollywood também explorou bastante o erotismo no cinema até que em 1930 foi implantado o código Hays, um conjunto de normas morais que, entre outras coisas, restringia a representação sexual nas produções norte-americanas. O código vigorou até 1968. Quatro anos depois, estreou o fenômeno mundial "Garganta Profunda", de Gerard Damiano.
O primeiro nu frontal da história do cinema brasileiro foi protagonizado pela atriz Norma Bengell em "Os Cafajestes", de Ruy Guerra, em 1962. No final da década surgem as pornochanchadas, como "Os Paqueras" de Reginaldo Faria, e o gênero se consolida nos anos 1970. Na mesma época longas como "A Dama do Lotação", de Neville D’Almeida, baseado na obra de Nélson Rodrigues, e "Dona Flor e seus dois maridos", de Bruno Barreto, baseado em Jorge Amado, ambos estrelados por Sônia Braga, exploram bem o erotismo e fazem sucesso nas bilheterias. Em 1982 estreia "Coisas Eróticas" do italiano Raffaele Rossi, considerado o primeiro filme pornô brasileiro.
A produção e a oferta de conteúdo audiovisual de sexo cresceu e se diversificou consideravelmente com a chegada da internet e das novas tecnologias. O Brasil é um dos maiores consumidores desse conteúdo. De acordo com pesquisa da plataforma de vídeos eróticos Redtube, mais de 40 milhões de usuários brasileiros acessam o site mensalmente. 33% desse público é formado por mulheres.
Participam deste episódio:
Maurício Paletta, diretor-geral da Playboy do Brasil
Rodrigo Gerace, pesquisador de cinema
Tatiana Presser, psicóloga sexpert
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