Histórias pessoais e autobiográficas, relação entre pais e filhos e memórias compartilhadas com o grande público. A equipe de reportagem investiga esse gênero, que tanto chama a atenção dos cinéfilos, a ponto de gerar mostras e estudos.
O programa entrevista Marcelo Müller e Benjamin Ávila, que se conheceram na Escola de Cinema de Cuba, há 12 anos. Da amizade, nasceu o roteiro de Infância Clandestina, que estreou na Quinzena dos Realizadores em Cannes, onde foi ovacionado pelo público. Uma co-produção entre Brasil e Argentina, o filme conta a história do menino argentino que vive seu primeiro amor durante a ditadura.
De acordo com Benjamin, apesar de sua infância ter sido marcada pela morte da mãe, é também a época que lhe remete aos momentos mais bonitos. Isso o motivou a escrever o filme. Ele diz que, assim como a vida, o cinema não deve ser só preto e branco. Por isso, quis relatar coisas boas que se passaram na época da ditadura, pois nem tudo foi sofrimento.
O documentário Família no Papel, de Fernanda Friedrich e Bruna Wagner, rompe tabus e traz à tona a adoção de crianças por casais homosexuais. As diretoras não conversaram com especialistas, mas com as famílias, para mostrar o lado humano dessa questão. E revelam ainda como foi feita a pesquisa de personagens e quais foram as dificuldades na produção do filme.
No estúdio, Maria Luisa Mendonça recebe Bruno Wainer, diretor da Downtown Filmes.
E, para encerrar, uma matéria sobre a websérie Apocalypze, de Guto Aeraphe. Totalmente pensada dentro de uma perspectiva transmídia, Apocalypze é uma ficção científica que relaciona Internet, cinema, games e revista em quadrinhos. O programa conversou com o diretor, que falou sobre a força da Internet como mercado e plataforma de exibição e sobre as peculiaridades de produção de um projeto transmídia.
Apresentação: Maria Luisa Mendonça
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