O Revista do Cinema Brasileiro sai em busca de filmes que tocam nas feridas abertas de uma sociedade. Obras que, apoiando-se em uma linguagem lúdica, permitem que alguns tabus sejam repensados.
O programa abre com uma matéria sobre o documentário Sobral, o Homem Que Não Tinha Preço: a história de um advogado que teve acesso a arquivos secretos do tribunal militar. No material pesquisado, há defesas impressionantes do advogado Sobral Pinto. A equipe de reportagem conversou com a diretora do filme, Paula Fiúza, neta do jurista.
Outra matéria revela detalhes sobre o processo de filmagem de Testemunha 4, dirigido por Marcelo Grabowsky. Ele acompanhou a atriz Carla Ribas durante uma experiência única: encenar por 24 horas seguidas a peça O Interrogatório, de Peter Weiss. A proposta era avaliar como a encenação de um texto sobre sobreviventes de Auschwitz repercutia no lado físico e psicológico dos atores.
O segundo bloco traz uma matéria sobre o filme Dores de Amores, estreia de Raphael Vieira na direção de longas. O filme é o ponto de partida do projeto Cinema Popular, idealizado por sua produtora Coqueirão Pictures sob patrocínio do banco BMG, que vai produzir seis longas em um período de 36 meses.
No estúdio, Maria Luisa Mendonça recebe Simone Spoladore. Em pouco mais de 15 anos de carreira, a atriz já atuou em mais de 20 filmes. Ela conversa sobre essa rica experiência, especialmente em seus mais recentes trabalhos, Sudoeste e A memória que me contam.
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