Em Florianópolis, as técnicas de navegações preservam o conhecimento de Portugal do século XVI
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O Oncotô? desta semana é dedicado aos navegadores portugueses que primeiro chegaram ao Brasil. As técnicas de navegações, o cotidiano das viagens e o que esperavam encontrar em terra tupiniquim. O programa faz também uma homenagem a Dorival Caymmi, que canta a poesia das navegações.
O navegador Amir Klink conta ao programa como na época das navegações os conhecimentos eram acumulados em Portugal, como os barcos eram feitos, com matérias-primas simples e complexidade de pensamento. Fala também de seu gosto pela tecnologia que vem do conhecimento distraido – e que esta era a beleza daquela época.
Segundo Amir, o conhecimento dos canoeiros de Guaraqueçaba em Santa Catarina, ainda mantém estas características fabricando canoas como em nenhum outro lugar do mundo. Galileu, um construtor deste tipo de barcos e também pescador em Guaraqueçaba, nos conta da sua alegria do trabalho com as canoas e remadeiras.
O cosmologo Luiz Alberto Oliveira fala de Portugal a partir da dissolução da cultura andaluz – o que possibilitava a postura independente do pais em relação ao restante da Europa. Conta sobre a importância do Infante D. Henrrique para o empreendimento das grandes navegações e da coragem de navegar por mares inteiramente desconhecidos, como por exemplo o feito de cruzar o Cabo da Boa Esperança.
Jorge Mautner em Guaraqueçaba, sobre o mar, canta Dorival Caymmi e nos fala da importância do poeta, e que poeta é aquele que pode ter todas as opiniões. Os conhecimentos acumulados - a astronomia – a matéria porosa escura – tudo se interliga – desde as grandes navegações até os dias de hoje.
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