Algumas famílias têm em comum a paixão por fazer cinema. No Brasil, como no resto do mundo, é comum a parceria entre diretores e suas esposas, maridos, filhos e netos. O Curta TV de domingo vai abordar esse ofício compartilhado por entes queridos, além de mostrar como os curtas tratam dos conflitos, sabores e dissabores do núcleo familiar.
O programa traz uma entrevista com o cineasta Allan Sieber, que dirigiu o curta Deus é Pai. A animação mostra, com muito humor e irreverência, o mais clássico dos laços paternos: a relação entre Deus e Jesus, que sofre inevitável desgaste depois de milhares de anos de convivência.
Apesar de os pais estarem cada vez mais presentes na vida dos filhos, nada rende mais dramaticidade que o desmedido amor materno. Esse laço de afeto é o tema de Cartas da Mãe, dirigido por Fernando Kinas e Marina Willer. Nesta edição do Curta TV, os diretores vão falar sobre o filme, que constrói uma crônica do Brasil nos últimos 30 anos, a partir de cartas que o cartunista Henfil escreveu para mãe dele, dona Maria.
Ainda dentro do tema do amor materno, o diretor Eric Laurence comenta sobre o curta Azul, que mostra com delicadeza a espera de uma senhora pela visita do filho, em meio a um cenário insólito do sertão nordestino.
No quadro Achados da Web, será exibido um trecho do primeiro curta de Sophia Coppola, Lick The Star. No filme, a filha do cineasta Francis Ford Coppola já anunciava a habilidade para lidar com o universo adolescente, que consagraria a diretora mais tarde em filmes como As Virgens Suicidas.
E falando sobre os filhos que herdaram o talento dos pais, o programa desta semana traz uma entrevista com filhos de importantes diretores brasileiros. Pedro, Julio, Cacala e Rita Carvana vão falar sobre como seguiram os passos do pai, o diretor Hugo Carvana. Também seguindo o caminho do pai Cacá Diegues, Isabel e Flora Diegues vêm dando motivos de orgulho para o cineasta.
No segundo bloco do programa, é a hora de exibir um curta na íntegra. O escolhido desta edição foi Onze Onze, filme de Cauê Angeli que fala do primeiro passo para a formação de uma família: o amor. O filme é baseado no conto Caligrafia Ilegível, do escritor gaúcho Moacyr Sciliar, e mostra como o amor pode se embaraçar nas armadilhas do cotidiano.
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