Belmonte revela a Natália Lage todo o seu aprendizado com o cineasta Nelson Pereira dos Santos, conhecido por dirigir o clássico Vidas Secas, longa baseado na obra de Graciliano Ramos.
O cineasta Eduardo Belmonte começou estudando cinema em Brasília, experimentou diversos gêneros e formatos cinematográficos e já conquistou mais de sessenta prêmios em festivais no Brasil e no exterior.
“Tive dois professores importantes: um quando eu estava na faculdade, que se chama Armando Bocão, que me ensinou muito sobre montagem, e outro quando eu estava para me formar, que foi o Nelson Pereira dos Santos”, diz ele.
O cineasta conta que em 1993 Nelson Pereira dos Santos foi até Brasília e resolveu chamar cinco alunos da escola de cinema da UnB para trabalhar ao lado dele no seu longa A Terceira Margem do Rio.
Belmonte estava entre os alunos convocados. Ele entrou como um mero ajudante que batia a claquete antes dos atores entrarem e terminou a experiência como assistente de direção.
Ele ainda conta que o cineasta Nelson Pereira dos Santos se colocava como professor de fato.
“Ele parava e explicava. Eu ficava com o roteiro dele em casa, com as anotações dele, com a decupagem das cenas. O Nelson foi a minha outra faculdade. Foi a faculdade de fato: de você aprender a dinâmica de filmar”, conclui.
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