Com o livro O Oráculo da Noite - a história e a ciência do sonho já nas prateleiras das livrarias do país, o escritor e neurocientista Sidarta Ribeiro pretende lembrar as pessoas da importância do sonho para a solução de questões particulares e coletivas. Depois de intensa pesquisa, Ribeiro reuniu nesta obra explicações racionais e científicas para o fenômeno que para muitos ainda está na esfera da metafísica e é pouco compreendido.
No programa Impressões, Sidarta garante que todos sonham, ainda que não lembrem, e que esse fenômeno natural pode funcionar como um verdadeiro oráculo probabilístico.
O neurocientista explicou que o sonho é um momento em que nosso baú de memórias e aprendizados adquiridos no período em que estamos acordados se manifestam. “É um momento em que a gente toma contato com desejos e temores que a gente muitas vezes não reconhece”, disse.
Na conversa com a jornalista Katiuscia Neri, o cientista conta que foi dos sonhos que veio a revolução cultural que permitiu que saíssemos das cavernas.
Com o desafio de tratar sobre o assunto de forma científica, ultrapassando o caráter unicamente místico do sonho, ele alerta: nem todos revelam premonições. “É preciso interpretar”. Ao longo do programa, Sidarta ensina dicas que estão reunidas em seu livro para que as pessoas possam lembrar dos sonhos e até se programar mentalmente para que esse fenômeno tenha resultados mais produtivos para cada um.
Uma das sugestões é a construção de um diário de sonhos, que ele denomina sonhário. Com essas memórias em mãos, afirma, fica mais fácil compreender as mensagens que surgem . “É como se você não estivesse montando um quebra-cabeças e de repente ganhasse uma pecinha e não sabe qual o contexto da peça. Quando você vai fazendo um sonhário, você vai construindo esse contexto. Você sabe todos os sonhos dos últimos 15 dias e quando aparece um novo sonho e se relaciona com sonhos anteriores, fica tudo mais claro”, assegurou.
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