As chamadas "pegadinhas" ou "câmera escondida" já foram os principais produtos de vários programas de televisão. Hoje o cenário é diferente, mas elas continuam populares. E por trás de toda a graça envolvida no formato, há uma extensa logística de produção, que vai desde a seleção de uma locação apropriada para a ideia a ser executada, na qual a equipe possa ficar escondida e bem posicionada para captar os melhores ângulos, assim como a existência de um fluxo de pessoas com o perfil esperado para participar da brincadeira no local escolhido, até mesmo a avaliação das condições climáticas da região.
É o que explica o ator e humorista Oscar Pardini, que já trabalhou com "pegadinhas" em várias emissoras de TV durante anos. "Tinha todo um planejamento e com isso você tinha a equipe de produção, a equipe de áudio, às vezes a equipe de iluminação, os seguranças, a forma de abordar as pessoas sem chamar atenção. Isso tudo envolvia um gasto", relata.
E para quem suspeita que haja qualquer tipo de combinação ou armação entre os participantes de "pegadinhas", Oscar dispara: "O meu tesão é que minha ideia desse certo. Imagina você entrar em campo para jogar futebol com uma bola de controle remoto, com tudo certo: 'Olha, o goleiro vai pular aqui, você chuta ali'. Acho que você tem que fazer coisas que te tragam realização. E eu sempre fui muito criterioso comigo mesmo".
O Mídia em Foco discute a popularidade do humor nas diversas mídias: confira o episódio completo aqui.
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