Na contracapa do primeiro álbum lançado em 1966, pelo selo Elenco, o produtor Aloysio de Oliveira e o Maestro Gaya, editaram este texto de apresentação do grupo: “O Quarteto de Música Popular Brasileira ou M.P.B.4 apresenta aqui o seu primeiro LP. Antônio José (o magro), Ruy, Achiles e Miltinho, quatro moços de Niterói, fornecem as vozes que compõem o mais novo conjunto vocal do Brasil. A nossa previsão é que o M.P.B.4 será, dentro em breve, um dos maiores nomes que integram as fileiras da nossa música popular”.
Reconhecido pelo público e crítica como a melhor expressão da música popular brasileira da época, o M.P.B.4 (como se escrevia na época) certificava qualidade a todos os projetos de que participava. Assim, deixou o nome ligado aos festivais nacionais e internacionais da canção, às primeiras composições de Chico Buarque e gravou a primeira canção composta por Aldir Blanc – “Amigo é pra essas coisas” –, em parceria com Silvio da Silva Jr.
O MPB4 ganhou três Prêmio Sharp na categoria de Melhor Conjunto e em 1996 foi incluído na edição brasileira do Guiness como o grupo vocal que se manteve por mais tempo com a mesma formação. Oito anos depois, Ruy Faria deixou o quarteto para seguir carreira solo.
Formado inicialmente pelas irmãs baianas Cylene, Cynara, Cybele e Cyva, o Quarteto em Cy começou a carreira quase na mesma época do MPB4 e chegou ao estrelato, também, pelas mãos de produtor Aloysio de Oliveira. Em 1967, Cylene deixa o grupo e no seu lugar entra Sonya.
O Quarteto em Cy sempre esteve ligado à Bossa Nova e firmou carreira nos Estados Unidos onde ficou conhecido como The Girls From Bahia. Um dos grandes momentos do conjunto foi a formatação vocal do projeto “Afro-sambas”, parceria de Vinícius de Moraes e Baden Powell, em 1966.
O MPB4 e o Quarteto em Cy gravaram juntos cinco CDs: "Cobra de vidro", 1978; "Flicts - de Ziraldo e Sérgio Ricardo", 1980; "Bate-boca", em 1997; "Somos todos iguais", 1998 e "Vinicius - A arte do encontro", 2000.
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