Pedro consegue emprego em uma multinacional que explora pedreiras de granito em uma área remota da Argentina. Na empresa, ele reencontra Di Toro, um velho colega de trabalho. O amigo sindicalista propõe a Pedro um plano ousado: fingir que ficou mudo devido a um acidente de trabalho, por culpa da empresa, que utiliza cargas explosivas três vezes mais fortes do que é permitido.
Com a morte misteriosa de Di Toro, Pedro assume o seu lugar para dar prosseguimento à chantagem. Simulando mudez psíquica, ele volta a Buenos Aires, mas, em vez de aceitar dinheiro como compensação, ganha consciência da sua responsabilidade moral e enfrenta a empresa.
Repleto de simbolismo, o filme Tempo de revanche estreou durante a ditadura militar argentina. A produção faz várias analogias com a situação política do país, desde o próprio título da trama, passando por momentos do enredo como as características do confronto com a empresa, a presença de explosivos, a morte e a perda da fala.
O premiado longa argentino Tempo de revanche, quarto filme do diretor Adolfo Aristarain, marca o retorno de Federico Luppi ao cinema. O filme ganhou diversos prêmios Condor da Associação de Críticos de Cinema da Argentina em 1982. O longa também conquistou prêmios nos festivais de Havana e Montreal. Inédito. 112 min.
Título original: Tiempo de revancha. País de origem: Argentina. Ano de estreia: 1981. Gênero: drama. Direção: Adolfo Aristarain, com Federico Luppi, Haydeé Padilla, Rodolfo Ranni, Julio De Grazia, Ulisses Dumont, José Jofre Soares, Aldo Barbero, Enrique Liporace, Arturo Maly, Jorge Hacker.
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