Definir interatividade é uma tarefa árdua. A palavra vem do inglês "interactivity" e foi criada nos anos 1960 para se referir à interação entre homem e computador. Entretanto, muitos passaram a usar interatividade e interação como sinônimos. Uma definição simples, didática e abrangente do termo é a capacidade de um sistema de comunicação ou equipamento de possibilitar a interação, o que acontece desde muito antes da palavra interatividade sequer existir.
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Para o filósofo e pesquisador Pierre Lévy, todos os meios de comunicação permitem certa interatividade. Nem o espectador diante de uma TV analógica pode ser considerado um receptor absolutamente passivo. A diferença estaria no grau de interatividade em cada mídia. Na década de 1930, por exemplo, o dramaturgo Bertolt Brecht já via um grande potencial de interatividade no rádio.
Apesar da interatividade em meios de comunicação como o rádio ser algo muito antigo, ela foi potencializada com a chegada das novas mídias. A internet permitiu que o usuário assumisse um papel de protagonista na história. Cai o paradigma unidirecional da teoria da comunicação e surge uma nova lógica, onde emissor e receptor verdadeiramente dialogam entre si.
Participam deste episódio:
Alan Angeluci, professor da Universidade de São Caetano do Sul (USCS).
Vicente Gosciola, professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Anhembi Morumbi.
Marcel Naves, jornalista e diretor de programação da allTV.
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