Ouvir, criar e reproduzir músicas são práticas que acompanham o ser humano há milênios. Durante muito tempo a música foi passada oralmente e depois também através da escrita musical.
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Em 1877 Thomas Edison inventa o fonógrafo: primeiro aparelho capaz de gravar e reproduzir sons. Dez anos depois Emile Berliner patenteia o gramofone. O aparelho traz inovações como o uso de discos de 78 rotações ao invés de cilindros. Era o início da indústria fonográfica.
O empreendedor tcheco Frederico Figner foi responsável por dois grandes marcos no Brasil: em 1900 inaugurou no Rio de Janeiro a Casa Edison – primeiro estúdio de gravação brasileiro. E em 1913 instalou também no Rio a primeira fábrica de discos – a Odeon.
O advento do rádio, a evolução das tecnologias de gravação e o barateamento dos equipamentos e suportes para o consumo de música contribuíram para o desenvolvimento da indústria musical no Brasil.
Consumir música no formato analógico é um hábito que está ressurgindo com a volta dos LPs. A Sony, por exemplo, voltou a produzir recentemente discos de vinil depois de um hiato de trinta anos. Ao mesmo tempo, ouvir músicas em plataformas digitais é uma tendência natural. A tecnologia digital também tirou o monopólio das gravadoras e trouxe mais poder aos artistas. Como está o mercado musical hoje?
Participam deste episódio:
Eduardo Vicente, professor da Escola de Comunicações e Artes da USP.
Fabiana Batistela, diretora da Semana Internacional de Música de São Paulo.
Patrícia Palumbo, jornalista e diretora da Web Rádio Vozes.
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