Crítico, músico, compositor, intérprete, ensaísta, e também professor de literatura, José Miguel Wisnik pensa e propõe conhecermos a cultura brasileira, mesclando música com literatura.
É desse olhar que vai além e de um caminho possível para entender/interpretar a nossa cultura que José Miguel Wisnik nos conta. Tudo alinhavado com muita música, especialmente a dele próprio, que estudou piano clássico e se apresentou aos 18 anos como solista da Orquestra Municipal de São Paulo. Desde então, a música é sua ferramenta de trabalho deste compositor que escreve sobre literatura e música.
A presença de Wisnik torna este Segue o Som especial pelo interesse que despertam suas opiniões sobre diversos temas, e pelo prazer de ouvir suas composições a solo ou em fantásticas parcerias.
Ele conta sobre sua colaboração para a dança e o cinema, além de detalhes sobre Indivisível, seu último trabalho. Um álbum duplo, em que Wisnik desenha no piano as canções do primeiro disco, enquanto Arthur Nestrovski constrói no violão um trabalho preciso e harmonioso, no segundo disco.
Perseverando em brasilidades, o Segue o Som apresenta clipes imperdíveis: Nestrovski e Ná Ozetti, Chico Buarque e Caetano Veloso, Tom Zé e Mallu Magalhães, Luiz Tatit/Wisnik e Nestrovski. E também Villa Lobos, Ernesto Nazareth, Ferreira Goulart, o Grupo Corpo, Iara Renó e a sua ópera tupi “Macunaíma”, de Mário de Andrade, e Elza Soares.
Do cenário internacional, estarão Morton Feldman e Andy Warhol. Afinal, caixa de sabão em pó é pop.
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