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Rio+20 parte II: o futuro que queremos

Egberto Gismonti e Uakti falam sobre desenvolvimento sustentável

Segue o Som

No AR em 16/06/2012 - 05:15

Egberto GismontiEsta semana o Segue o Som dá continuidade ao debate sobre desenvolvimento sustentável. Nesta segunda edição, o programa conta com a presença do maestro  Egberto Gismonti e da banda mineira Uakti, conhecida por utilizar instrumentos não convencionais construídos pelo próprio grupo.

Egberto Gismonti fala sobre o respeito à natureza e sobre a eterna inspiração que os índios exercem na música brasileira. Relembra os momentos vividos no Xingu e  conta a historia do Pajé Sapaim, do disco Sol do Meio-Dia . O maestro alerta ainda sobre a necessidade de mudança de hábitos e critica o modo de vida atual, baseado em produção e consumo. Com muita propriedade, ele dá sua opinião e propõe alternativas.

Já a banda Uakti vai contar para o espectador como são criados os seus instrumentos. Foi depois de um incêndio que queimou quase todo o apartamento de Marco Antônio, um dos integrantes da banda, que eles tiveram a ideia de utilizar elementos da natureza para a construção de seus próprios instrumentos, que acabaram marcando a identidade sonora do grupo.

Quem acompanhar o programa também vai saber sobre a origiem do nome do grupo, que vem de uma lenda dos índios Tukano e significa um ser mitológico que vivia às margens do Rio Negro. Ele tinha o corpo repleto de furos que, ao serem atravessados pelo vento, emitiam sons que encantavam as mulheres da tribo. Por isso, Uakti foi perseguido e morto. No local onde seus restos foram enterrados nasceram palmeiras que os índios usavam para fazer flautas, que produziam um som encantador como os aqueles do corpo de Uakti. O Segue o Som foi até a oficina do grupo conhecer o processo de construção e algumas de suas criações.

Outros artistas engajados no tema também estão no programa, como o saudoso ídolo da soul music Marvin Gaye. Duramente criticado pela indústria da música ao abandonar as baladas românticas, ele se debruçou sobre assuntos polêmicos como racismo e degradação do meio ambiente, como mostra o famoso álbum What's Going On, com as faixas Mercy, mercy me,  onde Marvin pede clemência à mãe natureza em nome de todos. O Sepultura, no disco Roots e nas gravações na aldeia xavante; Lenine e a temática indígena de suas letras; e o clássico hino Curumim Chama Cunhatã, de Jorge Benjor.

O indigenista Sidney Possuelo, um dos maiores discípulos dos irmãos Villas Boas, foi responsável durante décadas pelas missões de contato com índios das áreas mais isoladas da Amazônia. No documentário Possuelo, uma Vida Amazônica, ele relata histórias vividas em seus contatos com índios isolados e o exemplo de povos que vivem em harmonia com a natureza.

E mais:  trechos de documentários e do filme Blue Gold; João do Vale & Chico Buarque e Angelique Kidjo. O programa encerra com uma homenagem a Milton Nascimento, premiado pela Nações Unidas em 96 com World Rain Forest Prize, pelo reconhecimento de seu envolvimento em atividades em prol da ecologia e o respeito pela natureza.
 





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Criado em 28/05/2012 - 14:53 e atualizado em 04/06/2012 - 19:02

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