O Conexão Roberto D'Avila desta semana celebra três grandes damas do teatro brasileiro: Fernanda Montenegro, Irene Ravache e Marília Pêra. Donas de carisma, talento e personalidades marcantes, estas atrizes são essenciais à cultura brasileira.
Considerada um dos principais nomes da teledramaturgia e do teatro no país, Fernanda Montenegro teve reconhecimento internacional por sua interpretação no filme "Central do Brasil", de 1999. Foi neste período que a primeira atriz brasileira a ser indicada a um Oscar conversou com o jornalista Roberto D'Ávila sobre o a arte de representar.
Recentemente, Fernanda Montenegro recebeu o Emmy Internacional de melhor atriz, por seu papel como Dona Picucha no especial "Doce de Mãe", da TV Globo, na 41ª edição do prêmio.
“Há uma hora em que tudo é lucro. O que eu tive em mais de 60 anos de palco, meu Deus, está muito bom. Eu nunca esperei isso tudo. Eu queria fazer apenas a minha profissão. Eu queria ser boa, saber fazer o que eu faço. E ainda estou aqui, tentando me exprimir com a minha integridade de artista”, emociona-se a premiada e querida atriz no programa da emissora pública.
Assim como Fernanda Montenegro, a experiente atriz Irene Ravache é outra grande diva brasileira dos palcos, telinhas e telonas. Irene também já foi indicada ao Emmy, em 1998, e contabiliza mais de 80 trabalhos entre cinema, teatro e TV. Além de intérprete, ela é uma reconhecida diretora teatral, com vários prêmios de direção em seu currículo.
A conversa de Irene Ravache com o jornalista Roberto D'Ávila foi em 2002 e o tema, como não poderia deixar de ser, foi a paixão pela arte de representar.
“Qualidade não é ocasional. É resultado do trabalho. Você pode até ter talento, mas sem trabalho duro você não apresenta nada de qualidade. E o trabalho do ator de se exercitar sempre, aprender sempre e observar o cotidiano é muito árduo”, avaliar a renomada artista.
Para completar a homenagem, o programa relembra a entrevista de Roberto D'Ávila com Marília Pêra em 2001. Hoje, comemorando 70 anos de vida e 60 de carreira, ela é uma das maiores colecionadora de prêmios, seja como diretora ou atriz.
“Eu tenho um rigor comigo mesma na hora de entrar em cena, porque o público que foi ali me ver merece o melhor de mim. Por isso eu me dedico tanto: faço aula de dança, de canto... Eu fico muito emocionada quando encontro um novo mestre que me ensina algo novo. Isso me faz entrar em cena mais segura”, comenta a ilustre atriz.
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