A filosofia do budismo tibetano é o tema da conversa, desta semana, do jornalista Roberto D’Ávila com o monge Segyu Rinpoche, gravada na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio de Janeiro.
Brasileiro, Rinpoche vem estudando o budismo há mais de 30 anos, tendo sido reconhecido, inclusive, como a reencarnação de um mestre tântrico do século 17. Pertencente à escola tibetana Gelugpa — a mesma do Dalai Lama e de várias personalidades mundiais, considerada a “caçula” das linhas do pensamento filosófico budista do Tibete — Rinpoche conta, no programa, como aconteceu a transformação de um jovem da classe média da zona sul carioca em um monge budista tibetano.
“Buda não criou uma religião, mas um sistema filosófico para as pessoas se desenvolverem. As pessoas, depois, é que criaram o budismo, a veneração a Buda. A religião, por si só, não está junto da ciência. Mas o caminho espiritual, que leva a níveis profundos de consciência, está muito perto da ciência. E a neurociência tem mostrado isso”, afirma o monge.
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