Dizem que brasileiro tem memória curta. A frase, em parte, é verdadeira. Mas só para alguns acontecimentos, porque quando o assunto é futebol, a memória do brasileiro é pra lá de prodigiosa. Será que alguém aí se esqueceu das proezas de Pelé e Garrincha? Ou da tragédia, em pleno Maracanã, no final da Copa de 1950, quando o Uruguai derrotou o Brasil? Ou dos gols de Zico, dos passes de Gerson e da marra de Romário?
Pois o futebol brasileiro é tão cheio de referencias, que até os torcedores mais jovens, aqueles que não viram determinados craques jogarem, mas que ouviram as histórias sobre eles, sempre contadas pelos mais velhos, não têm dúvidas na hora de enaltecer esses craques; são capazes até de comentar suas jogadas mais famosas. Esse é o caso de Domingos da Guia, um craque que começou a jogar em 1928, numa época em que não havia televisão.
Domingos da Guia jogou nos maiores clubes do Brasil, da Argentina e do Uruguai, onde ganhou o apelido de El Divino. Defendeu o Brasil na Copa de 1938, quando ficamos em terceiro lugar. E para os amantes do futebol-arte, àqueles que gostam de escalar o time dos nossos sonhos, Domingos da Guia é titular absoluto da zaga da seleção.
Domingos da Guia, o maior zagueiro da história do futebol brasileiro, é o assunto no De Lá Pra Cá. Participam deste programa os jornalistas Marcos de Castro e Sergio Cabral, o jogador master do Palmeiras e filho de Domingos, Ademir da Guia, e o atleta do Bangu José Carlos Tames Moura.
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