Para celebrar a importância da cultura negra, o Segue o Som vai fundo na ascestralidade africana. Com a ajuda da cantora portuguesa de origem cabo-verdiana, Sara Tavares e do músico e pesquisador Spirito Santo, o programa fala sobre a influência cultural africana e traça um panorama da paisagem musical no Brasil e no mundo.
Sara Tavares é o grande exemplo dessa nova geração multicultural. Ela mistura em seu trabalho a influência do país de origem de seus pais, Cabo-Verde, com o que há de mais atual na Europa. Para ela, que sofria preconceito na escola, e para Spirito Santo, o gueto, a periferia, é o grande celeiro artístico hoje.
“Não há ‘modernidade’, ‘novidade’ possível (pelo menos em se tratando de música e dança populares) fora do contexto efervescente das periferias. Fora dos guetos e favelas nada se cria. Tudo se copia. Sempre foi assim e, talvez sempre será.”, diz Spirito Santo.
Conduzido pelos músicos Maurício Pacheco e Mariano Marovatto, Segue o Som fala ainda da música de raiz negra brasileira, da importância de Monsueto para a formação musical do Brasil, das relações entre o samba e o kuduro (dança angolana) e sobre o Grupo Vissungo.
E como falar de África, sem lembrar Cesária Évora? A diva descalça que encantou os quatro continentes, e cantou no Olympia: “Si bô 'screvê' me/'M ta 'screvê be/ Si bô 'squecê me/'M ta 'squecê be/Até dia/Qui bô voltà/ Sodade /Sodade/ Sodade Dess nha terra Sao Nicolau”.
Tem reggae, gospel, samba, zouk, morna, pantsula e, ainda, Kassav, The Ethiopians, Tito Paris, Elza Soares e Monsueto, Os Pilukas, Mahalia Jackson, Youssou N'Dour, Criolo, Pierre Verger, Paulo Flores, Clementina de Jesus. .E a primeira orquestra percussiva do Brasil, do maestro Abigail Moura, influência do musico Carlos Negreiros.
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