“Meu blog é o seguinte: eu ando na rua vendo as pessoas com vários estilos e eu vou fotografando (...) Então, sinto que a roupa das pessoas comunica alguma coisa, (…) que cada uma delas passa uma mensagem, uma comunicação diferente.”
Em São Paulo, a equipe acompanha um ensaio fotográfico de Juliana Caldas. Ela é modelo, atriz e tem nanismo. Juliana relata os desafios de trabalhar em dois mercados onde ainda é difícil a entrada de pessoas com deficiência:“Quando as pessoas descobrem que trabalho como atriz e modelo, elas se espantam um pouco. Como atriz, já estão um pouco mais acostumadas; mas, como modelo, elas se espantam porque tem aquela ideia de modelo de 1,90m, 2m, magra, loira. E aí, quando olham para uma pessoa com nanismo, acham bastante diferente”.
Esta edição apresenta a fotógrafa e cadeirante Cíntia Girelli, formada em Desenho Industrial. Na faculdade, descobriu a fotografia fazendo books para modelos e nunca mais parou de fotografar. Cíntia conta as estratégias para se trabalhar em um estúdio:“O cadeirante tem que ser criativo, tem que ver um ângulo bonito de onde ele está e trabalhar junto com o modelo. Porque o modelo também vai trabalhar nesse sentido, vai sentar no chão, vai deitar, vai fazer algum ângulo que possa favorecer o fotógrafo. Tem que haver esse trabalho em conjunto.”
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