Juliana Oliveira recebe a enfermeira e cadeirante Valéria Aliprandi, que conta sua trajetória de vida, seu trabalho e sobre o Mestrado que iniciou com o tema “Mulher, Saúde e Sociedade”:
– A temática da mulher é bem diversa. Uma colega acabou de defender um trabalho sobre mulheres negras; uma doutoranda falou sobre mulheres lésbicas, mulheres em situação de cárcere, mulheres mutiladas, meninas abrigadas e adolescentes grávidas. E faltava,então, a mulher cadeirante – explica Valéria.
A arquiteta Leila Scaf é amputada das mãos e dos pés. Ela montou um escritório em casa e hoje trabalha no desenvolvimento de exposições no Museu de Arte do Rio de Janeiro.
– Esta volta está sendo aos poucos porque minha vida mudou radicalmente. E o fato de eu não ter me recolhido dentro de casa (…) tem me ajudado muito na sociabilidade com as pessoas, mesmo com uma pessoa que eu tenha acabado de conhecer.
A arte é uma das maiores inspirações de Virgínia Vendramini. Poeta e escultora, ela tem deficiência visual e já realizou muitos trabalhos artísticos, entre livros publicados, tapeçarias e esculturas em bronze.
– Comecei a usar aquarela, pintar, cortar papel com uns dois ou três anos de idade. Mais tarde, isso veio a explodir em uma necessidade muito grande de tentar esse universo, apesar da cegueira – resume Virgínia.
Ainda nesta edição, conversamos com Camille Rodrigues, atleta da natação paralímpica e dona de seis recordes brasileiros. Amputada de uma das pernas, ela usa próteses estilizadas e já participou de dois ensaios fotográficos.
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