O Programa Especial desta semana tem como assunto o esporte, que é fundamental para uma vida saudável. Você vai conhecer casos como o do paratleta Carlos Alberto, que é amputado, saber como é o treino da medalhista da Paralimpíada de Londres e de Jhulia Karol, que é cega. Também vai acompanhar o repórter cadeirante do programa, Zé Luiz Pacheco, numa aula de MMMA e o bate-papo com o professor de judô para surdos, Eduardo Duarte. E tem ainda uma dica de cultura no Imperator – Centro Cultural João Nogueira.
Em Fortaleza, a repórter Fernanda Honorato conversou com o paratleta Carlos Alberto, que pratica natação e paratriatlo e é amputado. Beto, como é conhecido, contou porque resolveu virar atleta:
“Tinha muita curiosidade de saber sobre os desafios de uma pessoa com deficiência na prática do esporte. Graças a essa curiosidade, tenho mais motivação na vida, porque eu ficava muito em casa sem fazer nada. O esporte, para mim, serviu como uma porta para que eu pudesse me reconhecer como pessoa”.
Jhulia Karol Santos é medalhista da Paralimpíada de Londres e é cega. A atleta contou à repórter como chegou até o pódio:
“A medalha de Londres veio com muito sacrifício, porque eu não estava me preparando para essa Paralímpiada. Como eu sempre estou superando as marcas e tendo, assim, bons resultados, eu consegui ir para Londres. Com muito treinamento e fazendo tudo como deveria ser”.
Em São Paulo, o repórter Zé Luiz Pacheco conversou com Rafael Rodrigues, que luta MMMA e é cadeirante. Rafael conta como a sua vida mudou em função dos treinamentos:
“Eu treino sempre com pessoas sem deficiência. Eu tenho duas cadeiras. A pessoa senta na cadeira e a gente faz a parte de trocação. A parte de chão eu treino também com pessoas sem deficiência e, às vezes, ela tenta simular o não-movimento das pernas”, declara.
O professor de judô Eduardo Duarte criou uma metodologia própria para trabalhar com os surdos. Em uma entrevista com a apresentadora Juliana Oliveira, no estúdio, ele descreve como é essa metodologia:
“A metodologia parte do princípio que a gente tenta reproduzir o movimento das técnicas e, como facilitador, a gente busca as letras iniciais da nomenclatura japonesa para que o surdo possa associar. E nós temos vários sinais que realmente reproduzem ou tentam reproduzir o movimento para o atleta e para o aluno em si, porque o nosso objetivo não é formar só atleta”.
O programa também dá uma dica especial para quem quer aproveitar espetáculos em espaços aptos a receber o deficiente: o Imperator, rebatizado como Centro Cultural João Nogueira, foi reaberto em 2012 com várias mudanças. Uma delas é referente a acessibilidade. O coordenador de Marketing do espaço, Diogo Gallindo, conta quais foram as modificações:
“A reforma do Imperator foi pensada de uma forma que atendesse a todo tipo de público e a todo tipo de necessidade. Na reabertura, foram instalados um elevador e uma rampa de acesso ao foyer e a todo o Centro Cultural. No teatro também tem uma rampa de acesso e locais específicos para cadeirantes, que ficam na frente da arquibancada”.
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