O espetáculo O Estranho Caso do Cachorro Morto aborda o autismo de forma singela e bem humorada. A equipe de reportagem conversa com o diretor Moacyr Góes, com atores do elenco, com o psiquiatra Caio Abujadi e com o consultor Wilson Marx, que tem a síndrome de Asperger.
“Acredito que as pessoas são diferentes, acredito que é preciso construir um espaço de convivência compreendendo essa diversidade. Essa história, depois de quase 25 anos de carreira, me proporcionou isso, a coisa mais importante que se pode ter: a afirmação de que as pessoas merecem respeito, acesso e direito à singularidade”, relata o diretor Moacyr Góes.
Como forma de expandir os limites do palco, a produção organizou palestras sobre o autismo depois de cada apresentação. Um dos convidados foi o psiquiatra Caio Abujadi: “é importante que as pessoas vejam o autista como ele é e não tentem transformar ele em uma pessoa típica. Se a gente conseguir dar a eles o mundo que precisam, eles vão se desenvolver super bem”, avalia.
Wilson Marx, que tem Asperger, ajudou Rafael Canedo no desafio de interpretar o personagem Christopher, protagonista da peça. “Meu objetivo, quando eu dou esse tipo de ajuda, é justamente fazer com que o autismo, a síndrome de Asperger e outras deficiências não sejam satirizadas no palco ou na televisão ou em qualquer veículo da mídia, de qualquer canal. Mas é uma questão que precisa ser divulgada”, explica Wilson.
Apresentação: Juliana Oliveira
Direção: Angela Reiniger
Reportagem: Fernanda Honorato e Zé Luis Pacheco
Produção: Ricardo Petracca
Confira abaixo no vídeo 1 uma entrevista de Angela Reiniger com o Wilson Marx sobre a definição do amor e no vídeo 2 o pograma exibido sobre o assunto
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