Fernanda Honorato conhece Preta Pretinha, uma linha de bonecas com diferentes tipos de deficiência e etnia. Para uma das idealizadoras do projeto, Antônia Joyce, os brinquedos permitem às crianças “ver e enxergar essa questão da inclusão com respeito. Nas escolas, quando se vêem nas diversas situações, as crianças se sentem valorizadas.”
A equipe de reportagem visita uma oficina da Associação Brasileira de Assistência à Pessoa com Deficiência Visual, a ONG Laramara, em São Paulo. No projeto, pais de crianças com deficiência visual montam brinquedos com texturas diferenciadas, além de letras e números em Braille. De acordo com a pedagoga Ana Maria Monasteiro, os pais “trabalham com o material e em casa vão saber como são utilizados e como eles têm que dar continuidade. Isso é bom para observar o desenvolvimento das crianças.”
Festival Internacional de Animação do Brasil, o Anima Mundi acontece anualmente no país. Além da mostra, o evento conta com cursos regulares na sede do projeto, em Botafogo, no Rio de Janeiro. Zé Luiz Pacheco levou duas crianças, o Júlio e a Renata, para acompanhar a oficina de stop motion e aproveitou para conversar com um dos criadores, Marcos Magalhães.
O projeto To Brincando utiliza brinquedos e brincadeiras adaptadas para estimular o desenvolvimento de crianças e adolescentes com síndrome de Down e outras deficiências intelectuais. “Um exemplo de uma adaptação para uma criança que tem um problema motor é o uso de velcro nas peças, para que a criança se mova e não derrube as peças de um jogo”, explica Vera Lúcia Silveira de Souza, coordenadora do projeto.
Apresentação: Juliana Oliveira
Direção: Angela Reiniger
Reportagem: Fernanda Honorato e Zé Luis Pacheco
Produção: Ricardo Petracca
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