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Elis Regina, a dama da MPB.

 

"Decifra-me ou devoro-te? Não vai me devorar,


nem me decifrar nunca. Eu sou a esfinge, e daí?


Nesse narcisismo generalizado, me dá licença de eu ser narciso um pouquinho comigo mesma? De fazer comigo o que bem entender, ser amiga de quem quiser, de levar para minha casa as pessoas de quem eu gosto? Bem poucas pessoas vão conhecer a minha casa. Sou a Elis Regina Carvalho Costa, que poucas pessoas vão morrer conhecendo."



Nascida em Porto Alegre, em 1945, Elis Regina começou a cantar aos onze anos de idade em um programa de rádio para crianças, chamado O Clube do Guri, na Rádio Farroupilha. Da primeira vez, aos sete anos, se recusou a cantar, ficou calada, o que surpreendeu a família, visto que cantava todos os domingos na casa de sua avó materna. Cinco anos se passaram, depois de aprender a tocar piano, tomou coragem e pediu uma nova chance, dessa vez causou sensação. A partir daí, tudo ocorreu de forma meteórica em sua carreira e em sua vida, desde o primeiro contrato em 1960 com a Rádio Gaúcha até a precoce morte, aos 36 anos em 1982. Dramática, corajosa, explosiva e plural. Essas eram as principais características da jovem Elis. Suas músicas expressavam muito bem a pessoa que ela era, impulsiva, instável, como se fosse um arrastão. Essa instabilidade permitia com que seu público nunca esperasse um comportamento linear, muito pelo contrário, cada show, cada disco eram surpresas no cenário musical brasileiro. Uma vez, a cantora afirmou: "Entre a parede e a espada, me atiro contra a espada", portanto se jogava na imensidão do viver, destemida e obstinadamente.




"Há quem fale


Que a vida da gente


é um nada no mundo


É uma gota, é um tempo


Que nem dá um segundo..."


O que é? O que é?


Gonzaguinha









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Criado em 15/03/2012 - 20:34 e atualizado em 15/03/2012 - 20:34

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