Digite sua busca e aperte enter

Compartilhar:

As atrizes cantoras Bibi Ferreira e Zezé Motta

Duas personalidades importantes da cultura brasileira

Musicograma

No AR em 09/10/2010 - 03:00

Bibi Ferreira

No Musicograma deste sábado (9), às 23h, duas artistas que se revezam entre a música e os palcos: Bibi Ferreira e Zezé Motta. Além de atuarem no cinema e na televisão, as duas cariocas ainda dirigem espetáculos e são consideradas representantes fundamentais da cultura brasileira.

Bibi Ferreira é uma artista completa. Canta, dança, atua, toca violino e piano, compõe e dirige. Estreou nos palcos quando tinha apenas 24 dias de nascida, em 1922. O dom para as artes já integrava seu DNA: seu bisavô era cantor lírico, os avós circenses, a mãe bailarina e cantora e o pai ator. Um ano após seu nascimento, seus pais se separaram e sua mãe foi trabalhar na Companhia Espanhola de Teatro de Revista, Velasco. Aos três anos, a atriz ficou conhecida como "La ni a de Velasco". Fantasiada de Pérola, cantava e dançava o flamenco, levando a plateia ao delírio.

Zezé Motta

Ao longo da carreira dirigiu 93 peças e atuou em 57. Em 1976 recebeu os Prêmios APCA e Molière como "Melhor Atriz de 75", por Gota D"Água, e esse foi o início das premiações. Depois de cinco anos sem atuar volta aos palcos em 1983 com Piaf, A Vida de Uma Estrela da Canção. O espetáculo lhe rendeu vários prêmios e permaneceu seis anos em cartaz. Em 2005, recebeu o Prêmio Forbes - "As Mulheres mais Influentes do Brasil". Hoje, com 87 anos, Bibi ainda se apresenta com o espetáculo Bibi Canta e Conta Piaf, em cartaz há 26 anos.

Assim como Bibi, Zezé Motta é uma representante da força da mulher brasileira. Nasceu em uma família humilde e na adolescência foi levada para o Teatro Tablado por Maria Clara Machado, onde estudou e despertou seu interesse pela arte. Iniciou sua carreira de atriz em 1967 com a peça Roda Viva, dirigida por José Celso Martinez Corrêa. Mas ganhou destaque em 1976 interpretando Xica da Silva, no filme homônimo de Cacá Diegues.

Como cantora lançou, só na década de 80, três discos: Dengo, Frágil Força e Quarteto Negro, acompanhada de Paulo Moura, Djalma Correia e Jorge Degas. Em 2000, veio o álbum Divina Saudade, uma homenagem a Elizeth Cardoso. Uma década depois sobe ao palco com o show Tributo a Elizeth Cardoso. Além de seus próprios espetáculos, já dirigiu alguns de Luiz Melodia, Ana Carolina, Lecy Brandão e Jamelão.





Clique aqui para saber como sintonizar a programação da TV Brasil.

Criado em 09/10/2010 - 22:20 e atualizado em 13/08/2012 - 16:36

Últimas

O que vem por aí