Em 2011, Cauby Peixoto completou 80 anos de vida e 60 de carreira e o Musicograma presta uma homenagem a um dos cantores mais importantes da música popular brasileira. Neste sábado, a atração apresenta musicais de um cantor de personalidade singular que conquistou uma legião de fãs na sua trajetória. No repertório, composições próprias que ficaram marcadas na voz do cantor como "Conceição", "Chão de Estrelas" e "Ave Maria do Morro", além de uma parceria com Ângela Maria em "Começaria Tudo outra Vez".
No programa, Cauby também fala sobre as suas raízes e da família. "Meu pai tocava muito bem violão, minha tia era professora de piano, então era uma orquestra dentro de casa", relembra o cantor. Mesmo com a música em sua herança genética, ele não foi direto para os palcos. "Cheguei a trabalhar no Rio de Janeiro em uma perfumaria. Na hora do almoço eu ia para um bar e tinha sempre alguém tocando um violão e eu cantava até a hora de voltar para loja. Então todo mundo sabia e me perguntavam porque eu não ia cantar, até que meu irmão que estava em São Paulo me chamou", revela.
Cauby Peixoto ingressou no mundo musical como calouro de rádio nos anos 1950. Fã de Orlando Silva, ele lembra das suas referências: "Nós cantores sempre gostamos de imitar nossos ídolos, quem me pintou primeiro no ouvido foi Orlando Silva. Eu queria ser o Orlando Silva de qualquer maneira, eu cantava sempre mais alto. Depois pintou Dick Farney. O Moacir (Franco) chegou para mim e falou: 'Olha você tem que cantar o repertório do Dick Farney', eu era crooner".
Cauby comemou o aniversário com shows pelo Brasil e com três álbuns inéditos.
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