No Musicograma de sábado (5), às 21h30, o teclado de Flávio Venturini e a voz de Guilherme Arantes. Ambos pertencem à geração que cresceu sob os acordes do rock progressivo. Antes do 14 Bis, Venturini participou de O Terço, principal expressão do rock progressivo brasileiro. Guilherme Arantes criou a banda Moto Perpétuo, cujo primeiro álbum é de 1974. Tanto O Terço quanto o Moto Perpétuo estão na lista mundial do rock progressivo.
Mas os pontos em comum das carreiras dos dois artistas vão além do rock. A genialidade de Venturini foi reconhecida no CD "Cidade Veloz", lançado em 1990. O disco o consagrou como músico e revelou o compositor de trilhas para o teatro e o cinema. Em 2000, o mesmo reconhecimento foi dado a Guilherme Arantes pelo CD "New Classical Piano Solos". Foi nomeado Steinway artist, ao lado
de Guiomar Novaes, Franz Liszt, George Gershwin e Duke Ellington. Atualmente, eles têm viajado juntos em temporadas fora do eixo Rio-São Paulo.
No repertório da edição, músicas que marcaram gerações como Planeta Água (Guilherme Arantes), Espanhola (Guarabira e Flávio Venturini), Amanhã (Guilherme Arantes), entre outras.
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