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Guinga e Toninho Horta, os harmonizadores

Dois artistas com talento reconhecido internacionalmente

Musicograma

No AR em 12/06/2011 - 00:30

guinga 4

O Musicograma deste sábado (11), às 21h30, reúne em um mesmo programa dois compositores consagrados que já estiveram juntos no palco: Guinga e Toninho Horta. Guinga nasceu no Rio de Janeiro e Toninho em Minas Gerais. Mas a distância geográfica não impediu encontros. A música entrou na vida deles por herança familiar e, a partir daí, cada um definiu o próprio caminho. Guinga escolheu o clássico e Toninho Horta, o jazz, duas escolas importantes para a MPB entre os anos 60 e 70.

Em 1967, ainda adolescentes, Guinga e Toninho foram rivais no Segundo Festival Internacional da Canção. Toninho concorreu com duas canções e Guinga com uma. Apesar da disputa, foi o primeiro encontro deles no palco. Depois da estreia, Toninho voltou a Belo Horizonte para cuidar da harmonização do Clube da Esquina. Guinga ficou no Rio de Janeiro, onde seu violão já se mostrava independente dos movimentos da época. Ele se formou em odontologia quando começava a despontar na música. A imagem de músico-dentista foi sendo desfeita à medida que seu talento era reconhecido no Brasil e no exterior. Já teve como parceiros nomes como Chico Buarque, Paulo César Pinheiro e Aldir Blanc. Hoje, em qualquer festival do mundo, o violão de Guinga é assinatura de qualidade e bom gosto.

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Com 40 anos de carreira, Toninho continua o moço de Minas, criador inquieto e atento a todos os sons. Ele começou no Clube da Esquina junto com Nivaldo Ornelas, Wagner Tiso, Fernando Brant, Márcio e Lô Borges, Beto Guedes, Milton Nascimento. Todos, na época, jovens compositores que se encontravam informalmente numa esquina de Belo Horizonte. Herdeiro do avô João Horta, compositor de música sacra, Toninho não demorou muito para se destacar da turma. Ele reconhece que "Clube da Esquina" foi um divisor de águas, uma revolução em harmonia e composição. O músico orquestrou os álbuns mais importantes de Milton Nascimento e acompanhou Nana Caymmi, Tom e Elis Regina e Gal Costa no Festival Miden, na França.

Suas composições são ouvidas em países como Rússia, Coréia, Japão, Finlândia, Eslováquia, Croácia, Itália, Holanda, Bélgica, Suíça, Áustria, Estados Unidos. Entre as obras de Toninho, uma das mais importantes é o "Livrão da Música Brasileira", lançado em 1999.




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Criado em 12/06/2011 - 00:19 e atualizado em 12/06/2011 - 00:19

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